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CONSTELAÇÃO FAMILIAR Todas as segundas e as quintas. Com Adão Canedo e Cristina Buoso

Atualizado: 17 de mar. de 2020


Constelações Familiares Sistêmicas e Empresariais

Bert Hellinger

(Criador da abordagem fenomenológica, sistêmica, não empirista ou subjetiva).

Nascido na Alemanha em 1925 formou-se em teologia e em pedagogia e trabalhou 16 anos como membro de uma ordem missionária católica entre os Zulus na África do Sul.

Através de formações e experiência em campos variados, como Psicanálise, Terapia Primal, Análise Transacional, Hipnoterapia e Terapia Familiar, desenvolveu um método original de constelações sistêmicas, largamente difundidas em todos os continentes.

Como se realiza uma constelação

Pode ser realizada individual, na clínica, através de bonequinhos ou âncoras de solo que representam membros da família, ou em grupo, em workshop. Em grupo, a pessoa que quer trabalhar um tema (pessoa que quer ser constelada) escolhe, entre os participantes do grupo, representantes para os membros de sua família e também para si mesmo, posicionando-os no recinto, de acordo com suas imagens internas. Os representantes, que passam a ser “modelos” vivos do sistema familiar, têm sentimentos e pensamentos semelhantes com o dos membros que estão sendo representados, mas sem conhecimento prévio. O terapeuta, dirigente da Constelação, após entender o padrão dos conflitos de relacionamento existentes, faz as propostas de intervenção, para trazer a luz, as causas que estavam ocultas, invisíveis, possibilitando assim a solução, ou seja, restabelecer as “ordens do amor”.

O trabalho de constelações de Bert Hellinger é uma forma de terapia breve, orientada pelas soluções. Traz à luz, de forma rápida e precisa as dinâmicas que ligam o cliente de uma forma disfuncional ao seu sistema de referência, que o limitam em suas possibilidades de ação e desenvolvimento pessoal, impedindo-o de estruturar a sua vida de uma forma positiva. No método das constelações são incluídas experiências técnicas e formas de procedimento de outras abordagens e escolas de psicoterapia, por exemplo, a terapia comportamental, a terapia gestalt e terapia sistêmica.

A primeira pergunta que surge: como é possível um representante ter sintomas e comportamento de pessoas que ele nem conhece? Bert Hellinger, em seus seminários, alega que não está capacitado para explicar esse fenômeno, sabe que existe e utiliza. Outros estudiosos, porém, se aprofundaram, como o biólogo Rupert Sheldrake que propõe a ideia dos campos morfogenéticos. Eles nos auxiliam na compreensão de como os sistemas adotam comportamentos que se repetem geração após geração.

São campos de memórias dotados de informações, onde o passado se torna presente

pela ressonância mórfica.

TEMAS ABORDADOS: (Para ser trabalhado dentro das constelações)

– Relacionamentos com familiares (pai, mãe, marido/esposa, filhos, avós tios, etc.);

– Acontecimentos familiares marcantes (adoções, mortes precoces, assassinatos, suicí-dios, abortos, perdas, doenças, etc.);

– Sexualidade;

– Problemas de saúde (doenças, dores)

– Compulsões (drogas, álcool, comida, sexo, jogos, etc.)

– Conflitos profissionais com chefes, colegas de trabalho, empresas;

– Relação com dinheiro;

– Questões empresariais e administrativas;

– Sentimentos e sensações.

Nas Constelações Sistêmicas é preciso deixar de lado a consciência pessoal.

Para se encontrar a solução, deve-se abandonar a consciência individual.

O trabalho sistêmico fenomenológico possibilita uma nova percepção, que às vezes nos chega por meio dos sentidos e não necessariamente da compreensão e da razão. Ele nos faz olhar para algo, nos permitindo ser tocados por aquilo, mesmo que nossa mente não entenda. Para sair da consciência pessoal e ir para a consciência grupal é preciso deixar de lado crenças, conceitos, verdades e até mesmo a consciência pessoal.

Dentro das Constelaçôes Sistemicas é tratabalhado as seguientes leis:

1 – Lei do Pertencimento: Cada um dos elementos tem o direito de pertencer a este sis-tema, isto assegura a existência do mesmo. Na família existe uma necessidade de vínculo e de compensação, partilhada por todos que não tolera a exclusão de nenhum membro.

2 – Lei da Hierarquia: Essa ordem inclui uma hierarquia da qual todos os membros fazem parte e disso também depende a harmonia do sistema.

Hierarquia é uma ordem de precedência e não de importância. Existe uma hierarquia cronológica, de quem chegou antes para quem chegou depois no sistema. Quem chegou antes precisa ter seu lugar reconhecido.

3 – Lei do equilíbrio entre o dar e o receber: Sentimos-nos credores quando damos e devedores quando recebemos. Tanto o que dá quanto o que recebe conhecem a paz se o dar e o receber forem iguais.

A Constelação Familiar traz um despertar para a alma, uma nova forma de se ver, entender, aceitar e respeitar suas escolhas e as escolhas do outro.


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